Atividades


   Caros amigos seguidores, é com enorme satisfação que compartilho com vocês  a nova parceria que o municipio de Belford Roxo, está desenvolvendo junto ao SENAI Rio. 
   A Secretaria de Educação representado pela equipe de Inclusão Escolar está desenvolvendo uma parceria para que todas as empresas da próximidade do municipio que tenham a oportunidade de contratar um individuo com necessidades especiais, contrate um dos alunos da rede. Com isso nossos alunos poderão ingressar no mundo do trabalho.
  Gostaria de parabenizar a equipe que vem batalhado para concretizar tal parceria.













E. M. E. E. Albert Sabin

  A unidade especializada em crianças especiais Albert Sabin ampliou no ano de 2012 seu atendimento as crianças. Além do atendimento pedagógico especializado também existe o apoio extra curricular oferecendo arte terapia, psicologia, fonoaudiologia........... Além disso todas as crianças cadeirantes matriculadas neste ano ganharam uma nova cadeira de rodas, tal auxilio só foi possível devido um convenio firmado entre a Prefeitura e a AACD. Nossas crianças merecem!!!!!







Ideias que facilitariam o dia-a-dia dos deficientes visuais. Acompanhem.....
http://www.criativodegalochas.com/2012/04/12/telefone-celular-para-deficiente-visual/

Atividade com um aluno muito especial :

           
  Na imagem acima podemos ver a diretora da unidade escolar (da direita para esquerda) Fernanda, a Deputada Federal Eliane, representante da AACD Roselaine, Secretário de Educação Ronaldo, membros da comunidade e por último o prefeito Alcides.






Contextualizando:


O Albert Sabin é a maior escola de Educação Especial da América Latina em estrutura física, possui 26 salas de aula, 1 brinquedoteca, 1 laboratório, de informática, 1 sala de leitura, 1 sala de música, 1 sala para educação física, 1 ambulatório com pediatria e uma equipe multidisciplinar com os seguintes profissionais: Terapeuta ocupacional, Psicopedagogo, Fisioterapeuta, Psicólogo e Fonoaudiólogo.
Na atual gestão houve a criação do 3º turno (vespertino), para atender a jovens, adultos e idosos especiais, houve também o encaminhamento de 08 jovens para o mercado de trabalho, sendo efetivados em supermercado.
Chegando à escola...
Fui extremamente bem recebida pela direção e após uma volta nas dependências me encaminhei para a sala de recursos multifuncionais, a mesma possuía diversos recursos didáticos, um computador com o DOSVOX e com a possibilidade de aumentar a tela. Pelo que pude perceber muitos recursos são comuns, como aqueles que temos em sala de aula para auxiliar uma atividade ou até mesmo possibilitar atividade diversificada aos alunos que terminam atividades antes do restante da turma.
Dessa forma atendi o aluno Jhonatan, 11 anos de idade, matriculado pela primeira vez em uma instituição de ensino. Filho temporão de uma família de nove irmãos, sua mãe já possui idade avançada. A criança apresenta déficit de habilidades intelectuais, porém ainda passa por consultas médicas a fim de fechar o parecer sobre suas necessidades.
Sentei próxima a criança e me apresentei. Perguntei se ele gostava daquela sala e se costumava a ir ali. Ele apenas me olhou. A professora da sala tentou me ajudar, falando e estimulando. Aproveitou para pontuar que a fala da criança era comprometida.
Em seguida, tirei da bolsa algumas PEC’s que havia construído após a atividade da carta enigmática, e conversei com Jhonatan dizendo que às vezes as palavras eram difíceis e que havia encontrado uma forma mais legal de conversar. Tirei da bolsa as figuras e mostrei, deixando que nesse primeiro momento ele manuseasse as peças livremente. Ele olhou meio desconfiado, derrubou algumas, riu de outras... após essa primeira interação, eu peguei algumas peças e formei uma frase simples: Olá, está na hora de brincar (utilizei 3 lâminas), li o que havia escrito. Jhonathan começou a olhar as peças de uma forma diferente. Agora olhava para elas como se quisesse entender o que diziam. Formei mais uma frase simples: Qual o seu nome? Preciso de ajuda para brincar (utilizei 3 lâminas). Li novamente o que havia formado com as peças e dessa vez ele deu um sorriso. Pedi então para que ele tentasse me dizer algo com o jogo. Peguei as peças e fui dizendo o que elas significavam. Afastei-me um pouco para que ele pudesse novamente interagir e explorar o material da forma que achasse melhor.
Quando voltei a me aproximar percebi que ele olhava para as peças e separava algumas, porém não conseguia fazer sentido a linha de pensamento. As ações estavam muito misturadas e por mais que eu tentasse completar as lacunas que por vezes podem aparecer ao utilizar este recurso, eu não consegui entender o que ele tentou me dizer. Esta atividade completa deve ter levado mais ou menos uma hora e ele estava no horário de atividade com o professor extracurricular, psicomotricista, por conta disso não pude me aprofundar e tentar outras estratégias.
Refleti um pouco sobre a falta de êxito da atividade já que não ocorreu uma interação com base na estratégia utilizada. Talvez se já conhecesse a criança, o histórico, talvez observado um pouco antes, isso tudo teria me mostrado um caminho diferente a percorrer. Além disso, acredito que a cumplicidade do dia-a-dia também foi determinante nesta situação, pois ele nunca havia me visto, então por que confiar em um estranho?
Achei ótima a experiência e já começo a pensar em prestar concurso para professor AEE. Com certeza é uma interação que me fascina, me faz crescer como profissional, tendo que ir atrás do que melhor atende a criança e para tal pesquisar e ler bastante, e é gratificante no âmbito pessoal quando você percebe a evolução daquele ser humano, que passa a não ser mais tão dependente da relação. 



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